Alegoria de Kosicka Bozena Piech

domingo, 31 de outubro de 2010

Gota d'água

Hoje, dia de votação para presidente no Brasil, fiquei pensando: "será que meu voto fará diferença? É só um voto dentre quase 190 milhões!"
Imediatamente meu subconciente digitou esse questionamento em seu "google" e me apresentou diversas outras circunstâncias em que somos parte de um todo: família, trabalho, grupo social, pessoas que decidem ter atitudes ecológicas, vegetarianos, pessoas que meditam pela paz de toda humanidade, etc... Será que dentro dos vários conjuntos dos quais fazemos parte nossas atitudes individuais são isoladas?
Penso que não. Minhas experiências me fazem acrreditar que o Universo é uma grande teia que interliga todos os seres e todas as coisas. Cada atitude influencia quem está perto e quem está longe, na maioria das vezes, sem que nos tornemos conscientes desse fato.
Hoje ouvi um filósofo falando na tv que quando uma pessoa procura ser justa e agir corretamente se sente mais feliz e influencia positivamente as pessoas ao seu redor. Por outro lado, uma pessoa triste prejudica a vida de quem convive com ela.
Quem nunca viu esses programas de comportamento de cães nos quais um especialista vai até a casa de uma família com um cãozinho problemático - medroso, agressivo, ansioso, e por aí vai - para resolver o problema e mostra que a culpa sempre é dos donos? O "estado de espírito" dos donos transmitem segurança ou estresse influenciandoo desenvolvimento de um comportamento que vai permanecer por toda a vida do animal a não ser que seja corrigido.
Comecei a pensar na minha vida cotidiana e encontrei diversos outros exemplos.
Convencida da existência dessa grande cadeia energética decidi fazer a minha parte: primeiro votei, depois, fiz uma pequena lista de coisas que devem melhorar minha qualidade de vida e com isso melhorar a vida de outras pessoas.
O ser humano é uma parte do todo a que chamamos Universo, uma parte limitada pelo tempo e pelo espaço. experimenta-se a si mesmo, os seus pensamentos e os seus sentimentos como factos separados do resto, o que é uma espécie de ilusão de óptica da sua consciência. Tal ilusão é para nós uma forma de prisão, porque nos reduz aos nossos desejos pessoais e nos constrange a reservar o nosso afecto para algumas pessoas, as mais próximas. O nosso esforço deveria consistir em libertarmo-nos desta amarra, alargando o nosso círculo de compaixão, de modo a abranger todas as criaturas vivas e a natureza em toda a sua beleza.” ALBERT EINSTEIN.